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Brasil é referência mundial na produção de energia eólica

Aumento de geração de energia eólica coloca Brasil como referência global

Em 2022, o Brasil apareceu em sexto lugar no ranking mundial de produção de energia eólica e está se tornando referência global.

Em julho deste ano (2022), atingiu uma produção recorde de 14.167MW de energia e traz perspectivas de mais de 90% de aumento em 2023. Se seguir essa tendência, será possível realizar a transição energética brasileira nos próximos anos, alcançando maior independência e sustentabilidade, o que posiciona o País em um local de destaque no exterior.

Entenda mais sobre o cenário e veja os últimos números da produção de energia eólica no Brasil.

Papel da energia eólica na geração de energia 

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia eólica representa, hoje, 10,9% da matriz elétrica brasileira. A expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. 

Grande parte dessa produção é destinada para tarefas industriais, como bombeamento de água, geração de eletricidade e aquecimento interno. No entanto, também pode ser usada para abastecimento doméstico, direcionando a eletricidade pelos canais de distribuição.

Isso é possível graças à conexão das turbinas eólicas junto aos aerogeradores e transformadores que saem dos parques eólicos. A estrutura utiliza a velocidade do vento para gerar eletricidade por meio de dois ímãs que, ao girar um sobre o outro, produzem carga elétrica.

Embora ainda esteja em crescimento, essa alternativa vem ganhando reconhecimento. A produção de energia eólica é limpa, sustentável e reduz os prejuízos ao mesmo ambiente. Graças aos investimentos e programas de incentivo do Governo, a opção tornou-se parte fundamental da matriz brasileira.

O Brasil é destaque na produção de energia eólica

O Brasil se tornou destaque na produção de energia eólica após atingir recordes de produção em julho de 2022.

A fonte foi responsável por produzir 14.167MW de energia, suficiente para atender toda a região Nordeste, durante um minuto, e ainda restar um excedente de mais de 23,2% do total.

O Brasil tem capacidade atual de produzir 22.000 MW de energia, concentrando 90% apenas no Nordeste. Atualmente, existem 828 parques eólicos em operação no país. A previsão da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) é saltar para 37,09 gigawatts até 2026.

Os estados brasileiros que mais produzem são a Bahia, o Rio Grande do Norte, o Piauí e o Ceará. Somados, eles representam aproximadamente 84% da energia dessa fonte. Os maiores parques eólicos brasileiros incluem a Enel GreenPower, a CPFL Renováveis e a Engie Brasil Energia, todos localizados no Nordeste.

Projeções positivas para a energia eólica brasileira

Além de estar em sexto lugar no ranking global de produção de energia eólica, o mercado brasileiro também conta com projeções positivas para o futuro.

Segundo os dados, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta uma projeção de 90% de aumento na contribuição da fonte para a geração prevista no Brasil em 2023. A tendência é que o ritmo se mantenha para os próximos anos, até 2028, e promova uma transição energética mais efetiva. 

Para especialistas, o cenário é positivo. “O país tem investido fortemente em renováveis, além de possuir uma extensa gama de novos projetos eólicos offshore, o que poderia viabilizar uma significativa expansão da capacidade instalada na região Nordeste”, comenta Eduardo Navarro Antonello, consultor de energia e fundador da Golar Power e da Macaw Energies.

Além de estimular o potencial brasileiro, seria um projeto com baixo custo para o consumidor final, como explica em seu artigo para o portal Petróleo Hoje.

O Brasil pode crescer na produção de energia eólica?

Embora ainda esteja no sexto lugar do ranking mundial, o Brasil tem potencial para se tornar uma referência ainda maior na produção de energia eólica, com previsões de crescimento significativo.

“Tanto em usinas eólicas quanto em plantas solares, temos uma abundância de projetos altamente competitivos, com fatores de capacidade bem acima das médias globais”, destaca o consultor Eduardo Navarro Antonello. 

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